A informática esta cada
vez mais crescente no nosso mundo. Esse avanço tecnológico chegou
até mesmos nas escolas. Raras estão sendo as instituições que não
contam com sua sala de informática se suas mídias no auxilio a
aprendizagem dos alunos.
Na Municipal Maria Isabel
Queiroz Alves, onde atuo como professora, já contamos com uma sala
de informática muito bem equipada para o trabalho pedagógico com os
alunos. A sala de informática conta com vários computadores
modernos instalados numa sala ampla e muito bem organizados.
Mas como relata Valente
em seu texto, o uso dessas mídias ainda precisa romper com o
tradicionalismo arcaico das pedagogias vigentes. Raros têm sido os
docentes que se quer sabem da existência dessas salas. É um mundo
informatizado ainda esquecido dentro da escola.
Não sei se estivesse
sendo usadas com freqüência, estas mídias cumpririam o seu papel
de ajudar na pratica de sala de aula. Ao partir da reflexão do texto
de Valente, pode-se deduzir que ainda falta muito para a educação
se tornar realmente libertadora.
As salas de informáticas
na concepção atual dos professores, não seria um novo meio de
aprendizagem em que as crianças interagindo e entrando em contato
descobriria novas formas de aprender, e sim as mesmas aulas
tradicionais de sempre com uma roupagem moderna.
Pensar em informatizar
nossas salas de aula, é uma tarefa que extrapola o equipá-las com
computadores, tem-se que repensar a formação dos professores nesse
contexto. E não só ensiná-los a mexer num maquina, mas derrubar
todos os processos que ele conhece de pratica pedagógica e
reconstruí-la mostrando que em certos assuntos somos ainda
alfabetizando.
Talvez seja aí a
resistência de muitos às novas maneiras de se conduzir uma aula, o
medo de se perder o controle num mundo que muitos professores começam
a caminhar e vários alunos constroem e reconstroem em questão de
minutos. Por isso é tão difícil entrar em contato, criar novos
cursos, pois mexe com o ego, com a relação professor/alunos em uma
questão muito delicada de liderança.
Na escola onde atuo
caminhamos em passos lentos em relação a essa questão. Temos
equipamentos, mas ainda falta mão de obra dedicada e eficaz para
realizar um bom trabalho. Temos pessoas capacitadas, mas ainda muito
receosa no uso dessas mídias em sala de aula. Foram educadas a
ensinar de uma maneira muito diferente da que hoje o mundo exige.
Porem são profissionais
competentes, e dedicados que enfrentam todos os desafios com vontade.
E estão abertos aprender, tudo pra melhorar suas praticas e
consequentemente a aprendizagem dos alunos, que é a maior função
da escola em todos os tempos.
Texto
de Nayara Aparecida da Silva
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