quarta-feira, 11 de abril de 2012

O educador e as novas mídias

Considerando a crescente importância do fenômeno tecnológico na sociedade atual, globalizada e tecnificada, a educação é chamada a constituir-se em meio às novas tecnologias de comunicação e de informatização. No entanto, faz-se necessário delinear alguns caminhos para a formação de professores nessa perspectiva inovadora, indispensável para a melhoria da qualidade da escola do presente e do futuro. Acreditamos que isso só será possível se cada vez mais educadores tiverem a oportunidade de preparar-se para o uso das mídias na educação.
Há várias opções, metodologias e organização para que os professores possam estar sempre em comunicação com seus alunos.
Cada professor encontra a sua forma mais adequada de trabalhar com várias tecnologias. É importante que cada professor busque novos aprendizados e aprenda a dominar várias formas de como trabalhar com a tecnologia, para que eles possam diversificar, dominar e realizar várias formas de tecnologias.
O papel do professor é questionar, desafiar, é gerar motivação, conhecimento, dúvidas, criar, necessidades, curiosidades e não apresentar respostas prontas.
O professor tem que desafiar o aluno, gerar conflitos cognitivos nos alunos. É importante que o educador ajuda o aluno a sentir-se bem, a comunicar-se bem, fazer com que o aluno se aprendam melhor.
São muitos os caminhos para que o professor possa estar buscando novos desafios e novas formas de estar ensinando os alunos.
Para que o professor possa estar trabalhando com seus alunos é importante que ele procure conhecê-los. Os alunos capta-se se o professor gosta de ensinar e principalmente se o professor gosta dele, o professor conquista o aluno com o olhar e isso é muito importante e facilita para aprender.
É importante que o educador procure motivá-los, moldá-los, para avançar na sua participação, para o processo de pesquisa, à tecnologia, de forma rica entre elas e a internet. Em relação à Internet, procurar que os alunos dominem as ferramentas da WEB, que aprendam a navegar e que todos tenham seu endereço eletrônico (e-mail). Com os e-mails de todos criar uma lista interna de cada turma ou um fórum.
 A lista eletrônica interna ajuda a criar uma conexão virtual permanente entre o professor e os alunos, a levar informações importantes para o grupo, orientação bibliográfica, de pesquisa, a tirar dúvidas, a trocarmos sugestões, envio de textos, de trabalhos.
 A lista eletrônica é um novo campo de interação que se acrescenta ao que começa na sala de aula, no contato físico e que depende dele. Se houver interação real na sala, a lista acrescenta uma nova dimensão, mais rica. Se no presencial houver pouca interação, provavelmente também não a haverá no virtual.
Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos de informação, comunicação e de pesquisa, onde vamos construindo o conhecimento equilibrando o individual e o grupal, entre o professor-coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos. Aulas-informação, onde o professor mostra alguns cenários, algumas sínteses, o estado da arte, as coordenadas de uma questão ou tema. Aulas-pesquisa, onde professores e alunos procuram novas informações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo que não conhecemos. O professor motiva, incentiva, dá os primeiros passos para sensibilizar o aluno para o valor do que vamos fazer, para a importância da participação do aluno neste processo. Aluno motivado e com participação ativa avança mais, facilita todo o nosso trabalho. O papel do professor agora é o de gerenciador do processo de aprendizagem, é o coordenador de todo o andamento, do ritmo adequado, o gestor das diferenças e das convergências.
O professor atua como coordenador, motivador, elo de união do grupo. Os textos e materiais que parecem mais promissores são salvos, impressos ou enviados por e-mail para cada aluno. Faz-se uma síntese dos materiais coletados, das ideias percebidas, das questões levantadas e se pede que todos leiam esses materiais que parecem mais importantes para a próxima aula, numa leitura mais aprofundada e que sirva como elo com a próxima etapa de uma discussão mais rica, com conhecimento de causa. Os melhores textos e materiais podem ser incorporados à bibliografia do curso. O professor utilizou uma parte do material preparado de antemão (planejamento) e o enriqueceu com as novas contribuições da pesquisa grupal (construção cooperativa). Assim o papel do aluno não é o de "tarefeiro", o de executar atividades, mas o de co-pesquisador, responsável pela riqueza, qualidade e tratamento das informações coletadas. O professor está atento às descobertas, às dúvidas, ao intercâmbio das informações (os alunos pesquisam, escolhem, imprimem), ao tratamento das informações. O professor ajuda, problematiza, incentiva, relaciona.

Flávia Afonso Vieira de Barros

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