quarta-feira, 11 de abril de 2012

O educador e as novas mídias


Atualmente o educador deve ter atenção na formação contínua efetiva, pois, é a única forma de se manter integrado no novo paradigma da educação.
O desenvolvimento das novas tecnologias não diminui em nada o papel dos educadores, as mídias modificam profundamente: o educador deixa de ser o transmissor do saber, tornando-se num elemento do conjunto, organizando o saber coletivo adequar-se a um novo modelo, onde será sempre mais importante a capacidade do aluno pensar e expressar claramente as suas ideias, solucionar problemas e tomar decisões em vez da memorização ou da repetição de respostas certas. O educador deve ser, acima de tudo, um guia do aluno, um conselheiro, um parceiro na procura de informação e da verdade, aumentando a participação ativa do aluno.
Tendo em conta esta quantidade enorme de informação disponível nas mídias criam-se novas “alfabetizações”, novas formas de compreender o real, e, consequentemente, adquirir hábitos sociais que levem à autonomia de indivíduos livres e esclarecidos.
É de extrema importância que o educador tenha consciência do processo de elaboração da inteligência prática das crianças face às novas tecnologias: “As funções essenciais da inteligência consistem em compreender e inventar, isto é, em construir estruturas estruturando o real” (Piaget, J, 1968). Desta forma, através da utilização do computador, da televisão ou do vídeo, a criança recebe estímulos adequados à sua estruturação, que definirão a transformação e a auto regulação da sua estrutura cognitiva.
Trabalhar com o computador é uma coisa que se aprende fazendo.
As novas tecnologias colocam os educadores perante a “obrigatoriedade” de adquirir competências e conhecimentos O educador deve saber, não só utilizar os instrumentos, mas, acima de tudo, deve saber quando e como os utilizar, e para isso deve ser “educado”. Esta é a realidade imediata e urgente ao nível das exigências de formação dos docentes.
Os computadores requerem adequação e atualização constantemente permitindo aos docentes uma visão ampla de quais irão ser as suas funções como educadores no presente e futuro próximo.
Andréia Helena de Almeida

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